Vigilância Sanitária orienta sobre compra de produtos para Torta Capixaba

Vigilância Sanitária orienta sobre compra de produtos para Torta Capixaba

Durante a Semana Santa, o peixe tem protagonismo nos preparos. Seja como um dos insumos da tradicional torta capixaba ou como ingrediente principal da moqueca, esse alimento, junto com palmito, temperos e mariscos de uma forma em geral dão show de sabor.

No entanto, como acontece com tantos outros produtos, é sempre muito importante estar atento à conservação e procedência dos alimentos, para que a experiência do almoço em família não se torne um problema de saúde. As equipes da Vigilância Sanitária, setor vinculado à Secretaria de Saúde, já estão em campo, fiscalizando supermercados, mercados, peixarias, feiras livres, entre outros pontos que comercializam os ingredientes que são utilizados na culinária tradicional.

O gerente da Vigilância Sanitária, Marcos Tosta, explicou que esse trabalho já vem sendo realizado há cerca de um mês. “Nas nossas abordagens, fiscalizamos a manipulação, fracionamento, embalagem, estocagem e comercialização de pescado e palmito, por meio de ações conjuntas e estratégicas envolvendo as secretarias de Saúde, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Estamos desenvolvendo um trabalho de educação sanitária aos comerciantes”, explicou.

Além dos alimentos em si, também estão na mira dos fiscais as condições sanitárias do local, dos instrumentos de trabalho, bancadas, barracas; a temperatura adequada para armazenagem dos produtos; a procedência do gelo; bem como a legalidade na comercialização do palmito in natura e em conserva.

“Agimos de acordo com o que prevê a legislação em vigor, Lei Municipal 2.915/2005. Caso haja constatação de risco iminente à saúde, a punição pode ir desde a apreensão, inutilização e descarte de produtos, bem como multas”, salientou, Tosta.

Você deve estar se perguntando: “Quais as dicas para não errar na hora de comprar os produtos para o preparo da minha torta capixaba?” A equipe de saúde da Vigilância Sanitária te  dá algumas dicas.

* Os produtos devem ser armazenados em local limpo, protegido de poeira e insetos;

* É importante que o consumidor verifique se não há a presença de mofo, ovos ou larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, limosidade superficial, amolecimento e odor desagradável, que indicam que o produto não está bom para consumo;

* Se os produtos apresentarem amolecimento ou acúmulo de líquidos, é sinal de que passaram por um processo de descongelamento. A presença de gelo ou muita água indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente, o que pode comprometer a qualidade do produto, causando sua deterioração. Não compre;

* O pescado fresco deve apresentar carne firme, olhos salientes e brilhantes, e escamas que não soltem facilmente;

* Quando vendido embalado, deve apresentar no rótulo a denominação de venda, data de validade, país de origem, prazo de validade, Selo de Inspeção Federal (SIF) e outras informações obrigatórias;

* No caso de produtos importados, as informações devem estar em português;

* Se for comprar peixe fresco em feira ou mercados, o consumidor deve acompanhar a pesagem do produto, que deve ser feita à sua vista;

* Precisam estar cobertos de gelo e não devem estar em caixas de isopor;

* O recomendado é que estejam em freezeres ou em caixas térmicas de polietileno;

Reprodução PMS