Serra implementa uso de armas de choque por agentes de trânsito

Serra implementa uso de armas de choque por agentes de trânsito

Os agentes municipais de trânsito da Serra já podem contar com mais um aliado, durante a realização dos seus trabalhos: os dispositivos elétricos incapacitantes. Neste momento, dos 54 agentes que compõe o Departamento de Operações de Trânsito (DOT), 45 estão nas ruas, portando o equipamento.

Segundo o secretário de Defesa Social da Serra, Joel Lyrio, a novidade, que age no sistema nervoso central da pessoa atingida, provocando a imobilização momentânea dela, vai dar proteção ao agente, no seu dia a dia de trabalho.

“Os agentes estão autorizados por lei para utilizar o equipamento, em situações extremas. Isso sem contar que, além da proteção do agente de trânsito, com o uso do dispositivo elétrico, também é trabalhada a questão dos Direitos Humanos, haja vista que dá proteção à vida”, salientou.

O secretário destacou o valor do investimento: “Foi de cerca de R$ 400 mil. Já estamos com processo de compra para mais 50 equipamentos desses”.

O diretor do Departamento de Operações de Trânsito (DOT), Fábio Alves, também falou da novidade. “A utilização das armas de choque, como são popularmente conhecidas, é uma obrigação legal (Lei 13.060/ 2014), e permite uma proteção aos nossos agentes de trânsito, nas suas atuações”.

Capacitação para uso

Desde o ano passado, os agentes de trânsito estão se preparando para usar os dispositivos elétricos incapacitantes, quando começaram as aulas teóricas.  A capacitação que habilitou os servidores terminou nos dias 15 e 16 de março, com as aulas práticas, em Portal de Jacaraípe.

A capacitação, que aconteceu no Pró-Cidadão, das 8 às 12 horas, foi ministrada pelo instrutor e coordenador do Serviço de Armamento, Tiro e Técnicas Operacionais da Academia de Polícia Civil (Acadepol), o investigador Dilson Vicente Nunes. Temas como legislação aplicada ao emprego de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), leis e princípios básicos de eletricidade, aplicabilidade, manejo e emprego da SPARK e diversos estudos de casos foram trabalhados com os agentes.

“O equipamento vem com um estojo, bateria e munição, que são seis dardos. Ele tem a capacidade de atingir 280 voltz que produz, no primeiro momento, a imobilização da pessoa atingida”, informou o secretário.

 

Fonte: PMS